Alosa fallax (Lacepède, 1803)
AphiaID: 126415
Código Natura 2000: 1103
AphiaID: 126415
Código Natura 2000: 1103
Biota (Superdominio) > Animalia (Reino) > Chordata (Filo) > Vertebrata (Subfilo) > Gnathostomata (Infrafilo) > Osteichthyes (Parvfilo) > Actinopterygii (Gigaclasse) > Actinopteri (Classe) > Teleostei (Subclasse) > Clupeiformes (Ordem) > Clupeidae (Familia) > Alosa (Genero)
Tem o corpo comprimido lateralmente, alto e coberto por escamas arredondadas;
A cabeça é curta e achatada lateralmente, o focinho aguçado e curvo;
A barbatana dorsal é mais comprida do que alta e está implantada numa goteira, quase ao meio da linha dorsal;
A barbatana caudal é bifurcada;
Não ultrapassa os 40 cm de comprimento, sendo as fêmeas maiores do que os machos;
Apresenta cor prateada no ventre e nos flancos, o dorso é azul-esverdeado ou acastanhado, com reflexos metálicos muito intensos e azuis. Na linha de separação da cor do dorso e do ventre, observam-se sobre os flancos algumas manchas grandes e arredondadas, azul-escuro, em série longitudinal, algumas de cor pouco acentuada.
Distribui-se desde a Costa Atlântica marroquina até ao Mar Báltico, incluindo as Ilhas Britânicas.
Esta espécie tem vindo a desaparecer dos cursos de água europeus. Em Portugal, encontra-se em várias bacias hidrográficas, como as do Minho, Lima, Cávado, Mondego, Tejo, Sado, Mira e Guadiana, verificando-se uma tendência para a sua diminuição.
Habitat: Espécie pelágica e anádroma. Apesar de ser uma espécie migratória, em ambiente marinho nunca se afasta muito da costa e em meio fluvial não vai muito além do limite da água salobra. Os juvenis permanecem próximos da costa e dos estuários.
Alimentação: Alimenta-se preferencialmente de peixes, crustáceos isópodes e insetos. Nas primeiras fases de desenvolvimento alimenta-se de zooplâncton, insetos e crustáceos. Em água doce os adultos não se alimentam.
Reprodução: Os machos migram para os rios aos 2-3 anos e as fêmeas aos 3-4. A entrada nos rios ocorre durante os meses de março a junho e a reprodução ocorre entre maio e julho. As posturas são efetuadas em meio dulçaquícola, durante a noite, sobre pedras, lodo ou areia e a uma profundidade que varia entre os 2,5m e 9,5m. Os adultos voltam de imediato ao mar e os juvenis permanecem em água doce durante o verão, deslocando-se para o estuário no outono.
Em Portugal e Espanha está classificada como “vulnerável”.
Tamanho mínimo de captura – 300 mm.
Alosa africana Regan, 1916
Alosa fallax fallax (Lacepède, 1803)
Alosa fallax rhodanensis Roule, 1924
Alosa ficta Duhamel du Monceau, 1772
Alosa finta killarnensis Regan, 1916
Alosa finta rhodanensis Roule, 1924
Alosa minor Bonaparte, 1846
Alosa squamopinnata Couch, 1865
Clupea alosa elongata De la Pylaie, 1835
Clupea fallax Lacepède, 1803
Clupea nilotica Geoffroy Saint-Hilaire, 1809
Clupea rufa Lacepède, 1803
Clupea sardinella Vallot, 1837
Clupea sardinella Vallot, 1837
Pesquise mais sobre Alosa fallax > ICNF ~ IUCN Red List ~ MarLIN ~ Naturlink ~ EUNIS
Manual Prático De Identificação de Peixes Ósseos da Costa Continental Portuguesa – IPMA (2015)
additional source Cattrijsse, A.; Vincx, M. (2001). Biodiversity of the benthos and the avifauna of the Belgian coastal waters: summary of data collected between 1970 and 1998. Sustainable Management of the North Sea. Federal Office for Scientific, Technical and Cultural Affairs: Brussel, Belgium. 48 pp. [details]
original description Lacepède, B.G.E. (1803). Histoire naturelle des poissons. Check-list of the fishes of the north-eastern Atlantic and of the Mediterranean. 5(1-21): i-lxviii + 1-803 + index. [details]
additional source Froese, R. & D. Pauly (Editors). (2017). FishBase. World Wide Web electronic publication. , available online at http://www.fishbase.org [details]
basis of record van der Land, J.; Costello, M.J.; Zavodnik, D.; Santos, R.S.; Porteiro, F.M.; Bailly, N.; Eschmeyer, W.N.; Froese, R. (2001). Pisces, in: Costello, M.J. et al. (Ed.) (2001). European register of marine species: a check-list of the marine species in Europe and a bibliography of guides to their identification. Collection Patrimoines Naturels, 50: pp. 357-374 [details]
additional source Muller, Y. (2004). Faune et flore du littoral du Nord, du Pas-de-Calais et de la Belgique: inventaire. [Coastal fauna and flora of the Nord, Pas-de-Calais and Belgium: inventory]. Commission Régionale de Biologie Région Nord Pas-de-Calais: France. 307 pp., available online at http://www.vliz.be/imisdocs/publications/145561.pdf [details]
additional source Dyntaxa. (2013). Swedish Taxonomic Database. Accessed at www.dyntaxa.se [15-01-2013]., available online at http://www.dyntaxa.se [details]
context source (Schelde) Maris, T.; Beauchard, O.; Van Damme, S.; Van den Bergh, E.; Wijnhoven, S.; Meire, P. (2013). Referentiematrices en Ecotoopoppervlaktes Annex bij de Evaluatiemethodiek Schelde-estuarium Studie naar “Ecotoopoppervlaktes en intactness index”. Monitor Taskforce Publication Series, 2013-01. NIOZ: Yerseke. 35 pp. [details]
additional source Froese, R. & D. Pauly (Editors). (2018). FishBase. World Wide Web electronic publication. , available online at http://www.fishbase.org [details]
additional source Froese, R. & D. Pauly (Editors). (2018). FishBase. World Wide Web electronic publication. , available online at http://www.fishbase.org [details]
context source (BeRMS 2020) Fish trawl survey: ICES North Sea International Bottom Trawl Survey for commercial fish species. ICES Database of trawl surveys (DATRAS). The International Council for the Exploration of the Sea, Copenhagen. 2010., available online at http://ecosystemdata.ices.dk [details]
additional source Froese, R. & D. Pauly (Editors). (2018). FishBase. World Wide Web electronic publication. version (10/2018)., available online at http://www.fishbase.org [details]
O texto desta página é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0); pode estar sujeito a condições adicionais, para mais detalhes consulte os Termos e Condições.