Paracentrotus lividus (Lamarck, 1816)
AphiaID: 124316
Código Natura 2000: 3011
AphiaID: 124316
Código Natura 2000: 3011
Biota (Superdominio) > Animalia (Reino) > Echinodermata (Filo) > Echinozoa (Subfilo) > Echinoidea (Classe) > Euechinoidea (Subclasse) > Carinacea (Infraclasse) > Echinacea (Subterclasse) > Camarodonta (Ordem) > Echinidea (Infraordem) > Parechinidae (Familia) > Paracentrotus (Genero)
Apresenta um perfil corporal globoso, de simetria pentaradial, aplanado ventralmente, ocasionalmente também no dorso. Apresenta coloração geralmente arroxeada, mas pode variar e ser castanho-escuro, castanho-claro ou verde-oliva. Tem um diâmetro de até 7 cm. Os espinhos são pouco numerosos e chegam a apresentar um comprimento igual ao diâmetro do corpo do animal.
Esta espécie distribui-se pelas costas do NE Atlântico desde a Irlanda até ao sul de Marrocos, passando pela Bretanha, pelas Astúrias e Galiza, e ao longo de toda a costa portuguesa incluindo as ilhas da Macaronésia, até à costa atlântica da Andaluzia, e ainda por todo o Mediterrâneo, sendo mais abundante no Mediterrâneo ocidental comparado com o oriental, e no Adriático.
Trata-se de uma espécie capaz de viver numa grande diversidade de habitats, desde pedras e pedregulhos até pradarias de fanerógamicas ou fundos de maërl, em profundidades que normalmente não ultrapassam os 20 metros, embora sendo mais abundante nos primeiros metros, onde se agrega formando grupos de maior densidade, devido à maior disponibilidade de alimento. Estes grupos podem resultar em agregações características conhecidas como feeding fronts, que em muitos casos aparecem associados a comunidades formadas por algas incrustantes, por estes terem consumido as algas eretas existentes. Estes habitats denominam-se sea urchin barrens.
É habitual encontrar P. lividus formando densos agregados em poças de maré, onde os tamanhos são em média menores que as encontradas nas populações do subtidal, sendo pouco comuns os ouriços de tamanhos superiores a 50 mm de diâmetro. A ausência de tamanhos maiores pode ser devida às condições adversas que estas populações têm de suportar, em termos de elevado hidrodinamismo e intermitente disponibilidade de alimento. No entanto, este padrão também poderia ser explicado por uma migração para zonas mais profundas dos exemplares maiores ou por uma depredação seletiva.
Alimenta-se de algas ou fanerogâmicas e de esponjas.
Echinus lividus Lamarck, 1816
Strongylocentrotus lividus (Lamarck, 1816)
Echinus (Toxopneustes) complanatus L. Agassiz & Desor, 1846
Echinus (Toxopneustes) concavus L. Agassiz in L. Agassiz & Desor, 1846
Echinus (Toxopneustes) lividus (Lamarck, 1816)
Echinus lithophagus Leach in Tilloch, 1812
Echinus lividus Lamarck, 1816
Echinus purpureus Risso, 1826
Echinus vulgaris Blainville, 1825
Euryechinus lividus (Lamarck, 1816)
Microcordyla asteriae Zirpolo, 1927
Paracentrotus (Strongylocentrotus) lividus (Lamarck, 1816)
Strongylocentrotus lividus (Lamarck, 1816)
Toxocidaris livida (Lamarck, 1816)
Toxopneustes complanatus L. Agassiz & Desor, 1846
Toxopneustes concavus L. Agassiz in L. Agassiz & Desor, 1846
Toxopneustes lividus (Lamarck, 1816)
Pesquise mais sobre Paracentrotus lividus > World Register of Marine Species (WoRMS) ~Encyclopedia of Marine Life of Britain and Ireland ~ Marine Life Information Network (MarLIN) ~ Encyclopedia of Life (EOL)~ Biorede
Pizzolla, P.F 2007. Paracentrotus lividus Purple sea urchin. In Tyler-Walters H. and Hiscock K. (eds) Marine Life Information Network: Biology and Sensitivity Key Information Reviews, [on-line]. Plymouth: Marine Biological Association of the United Kingdom. Available from: https://www.marlin.ac.uk/species/detail/1499
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additional source Hayward, P.J. & J.S. Ryland (Eds.). (1990). The marine fauna of the British Isles and North-West Europe: 1. Introduction and protozoans to arthropods. Clarendon Press: Oxford, UK. 627 pp. [details]
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