A energia nuclear pode ser produzida através das reacções de fissão ou fusão dos átomos, durante as quais se libertam grandes quantidades de energia que podem ser utilizadas para produzir energia eléctrica.
A fissão nuclear utiliza o urânio, um mineral presente na Terra em quantidades finitas, como combustível, e consiste na partição de um núcleo pesado em dois núcleos de massa aproximadamente igual. Apesar de a quantidade de energia resultante ser bastante significativa, este processo apresenta alguns problemas de difícil resolução nomeadamente o perigo de explosão nuclear e de fugas radioactivas, a produção de resíduos radioactivos, a contaminação radioactiva e a poluição térmica.
Em alternativa, a energia nuclear pode também ser produzida através do processo de fusão nuclear, que consiste na união de dois núcleos leves para formar outro mais pesado e com menor conteúdo energético, através do qual se libertam também grandes quantidades de energia. Este processo envolve átomos leves, como os de deutério, tritio ou o hidrogénio, que são substâncias muito abundantes na natureza. O impacto ambiental resultante do processo de fusão é muito menor, quando comparado com o da energia nuclear produzida por fissão.
Apesar de em Portugal não existirem centrais nucleares, nós consumimos electricidade que provém delas, importada de Espanha.