Salmo trutta Linnaeus, 1758
AphiaID: 127187
Código Natura 2000: 5830
AphiaID: 127187
Código Natura 2000: 5830
Biota (Superdominio) > Animalia (Reino) > Chordata (Filo) > Vertebrata (Subfilo) > Gnathostomata (Infrafilo) > Osteichthyes (Parvfilo) > Actinopterygii (Gigaclasse) > Actinopteri (Superclasse) > Teleostei (Classe) > Salmoniformes (Ordem) > Salmonidae (Familia) > Salmoninae (Subfamilia) > Salmo (Genero)
Distingue-se do salmão-do-Atlântico pelas seguintes características: barbatana adiposa com ponta amarela; extremidade do maxilar superior a ultrapassar o nível do bordo posterior do olho; presença de numerosas e pequenas malhas escuras abaixo da linha lateral.
Espécie com uma ampla distribuição no Atlântico Norte desde a Escandinávia até ao Norte da Península Ibérica.
Atualmente em Portugal, só as populações dos rios Minho e Lima apresentam a forma migradora.
Em Portugal, estima-se que o número de indivíduos maduros seja extremamente escasso e que a truta-marisca esteja em declínio continuado nas duas bacias onde ocorre ( Minho e Lima).
Ocorre em zonas profundas com correntes moderadas a baixas, embora possa ser encontrado em lagos. A profundidade depende do tamanho e da fase do ciclo de vida.
Prefere zonas com um substrato rochoso, mas também de cascalho e sedimentos.
Após eclodirem os juvenis permanecem um a dois anos em água doce. Findo este período sofrem um processo de smoltificação e migram para o mar, onde passam o período de crescimento e maturação. Quando atingem a maturação sexual regressam aos locais de nascimento para se reproduzirem. Os locais preferenciais de reprodução situam-se em pequenos afluentes de características tipicamente salmonícolas: zonas de baixa profundidade com velocidades de corrente moderada e bem oxigenadas, ausência de poluição orgânica ou inorgânica, substratos de gravilha ou cascalho.
Espécie carnívora, alimenta-se principalmente de invertebrados, de crustáceos e de outros peixes.
As ameaças mais graves são as que incidem na fase continental do seu ciclo de vida, das quais se destacam a construção de barragens, que alteram as zonas de desova ou impedem o seu acesso; a poluição; a extracção de inertes; a alteração do regime natural de caudais e a sobrepesca.
Tamanho mínimo de captura – 300 mm.
Trutta marina Duhamel, 1771
Trutta salmanata Strøm, 1784
Trutta salmonata Rutty, 1772
Trutta trutta (Linnaeus, 1758)
Trutta variabilis Lunel, 1874
Manual Prático De Identificação de Peixes Ósseos da Costa Continental Portuguesa – IPMA (2015)
Ryan, C. 2014. “Salmo trutta” (On-line), Animal Diversity Web. Accessed at https://animaldiversity.org/accounts/Salmo_trutta/
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